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quinta-feira, 24 de abril de 2008

CIDADE NEWS: FALTAM RECURSOS → Uece pesquisa vacina contra dengue.

O Ceará é o único Estado brasileiro a desenvolver uma vacina tetravalente à base de proteína contra a dengue


Pesquisadores do Laboratório de Bioquímica Humana da Universidade Estadual do Ceará (Uece) desenvolvem, desde 2003, uma vacina tetravalente contra a dengue. A falta de recursos financeiros está impedindo o avanço das pesquisas, de acordo com a coordenadora dos Projetos do Vírus da Dengue da Uece, Maria Izabel Florindo Guedes. Ela calcula que seriam necessários R$ 500 mil para equipar o laboratório e realizar as outras etapas da pesquisa para obter a vacina.

Segundo a doutora em Bioquímica, os resultados obtidos até o momento são promissores para a produção de uma vacina tetravalente contendo em sua estrutura uma proteína comum aos quatro tipos do vírus da dengue. “Se recebêssemos apoio, poderíamos produzir a vacina em cinco anos ou até em menos tempo”, argumenta Izabel Guedes.

Em 2006, os pesquisadores da Uece iniciaram os testes em camundongos e coelhos, com bons resultados. “Em animais a proteína induz a produção de anticorpos que bloqueiam in vitro o vírus da dengue”, explica a doutora em Bioquímica. Apesar dos benefícios que a vacina trará à população, Izabel afirma que a falta de infra-estrutura do laboratório tem sido o grande problema para o desenvolvimento da vacina e de outras pesquisas com a dengue.


Ela entende que a produção da vacina contra essa doença representa um método preventivo à disposição da população no controle da enfermidade, que tem provocado danos irreparáveis, com diversas perdas de vidas humanas e ocasionado sofrimento para indivíduos, famílias e comunidades cearenses, não só brasileiras, mas também de outros países.

Os pesquisadores do Laboratório de Bioquímica Humana não possuem uma sala de cultura de células para que os testes possam ser realizados com segurança. Izabel Guedes admite que eles trabalham em condições bastante precárias.

Outra carência apontada foi a ausência de uma sala de Reação em Cadeia Polimerosa (PCR) para testes do DNA do vírus. “Hoje temos uma salinha, onde enfrentamos problemas de contaminação de outros microorganismos. Precisamos de um ambiente limpo para não haver contaminação”, avalia a pesquisadora. O laboratório também não dispõe de uma casa de vegetação para guardarem os transgênicos.

Outro agravante, segundo ela, é a falta de recursos financeiros que impedem o avanço das pesquisas. “Até o momento, recebemos apenas R$ 55 mil, fomentado pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Banco do Nordeste do Brasil”.

ESPERANÇA
Resultados obtidos são promissores

Apesar dos esforços dos cientistas, ainda não há nenhuma vacina eficaz contra a dengue. A coordenadora do Laboratório de Bioquímica Humana da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Izabel Guedes, diz acreditar que os resultados obtidos até agora pela equipe de pesquisadores são promissores em relação à possibilidade da produção de uma vacina com base em proteínas (peptídeos imunogênicos) do envelope viral do vírus da dengue.

Segundo Izabel, a vacina, além de não causar danos para a saúde humana por não induzir a doença, também parece ser a única proposta que pode impedir a entrada do vírus na célula do hospedeiro.

A pesquisadora diz acreditar que a vacina contra dengue vai gerar uma imunização duradoura. “Provavelmente, as pessoas precisarão tomar a vacina apenas uma única vez”.

Ela ressalta que a dificuldade em se encontrar uma vacina é pelo fato de o vírus da dengue ser formado por dez proteínas, sendo três estruturais (C, M e E) e sete não estruturais.

Das dez, a proteína “E” forma o envelope do vírus, ou seja, forma um envólucro ao redor de suas partículas. O vírus utiliza esta proteína “E” do envelope para se ligar e entrar na célula do hospedeiro (humano). Pesquisas científicas têm mostrado que a proteína “E” é a única que induz a produção de anticorpos protetores para o organismo humano.

Segundo Izabel, a equipe do Laboratório de Bioquímica Humana da Uece, composta por seis pesquisadores, estão clonando e produzindo a proteína “E” do envelope dos quatro sorotipos do vírus da dengue. Izabel Guedes explica que as proteínas serão produzidas em um vírus que infecta plantas e outros vetores.

A pesquisadora da Uece ressalta que os anticorpos contra o envelope viral poderão impedir a entrada do vírus nas células do hospedeiro, que “acreditamos ser a única maneira de impedir a doença”.

Fonte: Suelem Caminha - Repórter Jornal Diário do Nordeste

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